segunda-feira, 9 de janeiro de 2017



sábado, 15 de outubro de 2016

Estratégia: O Caminho Para o Sucesso - Carência do Manager

Estratégia: O Caminho Para o Sucesso - Introdução

1.1 Introdução

 Nos últimos anos, vários setores vem enfrentando dificuldades com o aumento da competitividade. Muitas empresas es´tao passando por um momento crítico; alguns executivos reclamam, por exemplo, dos preços praticados pelos concorrentes que, segundo eles, sequer cobriram os custos totais. Um fato que pode confirmar essas afirmações é o de que muitas empresas abrem, mas não permanecem vivas por muito tempo. Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE) divulgado em 2011, das 464,7 mil empresas que entraram no mercado em 2007, cerca de 40% não existiam mais após dois anos.

 É nesse contexto que a estratégia adquire primordial importância para as empresas. Na década de 1980, a estratégia tornou-se uma disciplina gerencial plena, e vem fazendo parte do currículo de disciplinas obrigatórias das faculdades e universidades do Brasil, capaz de oferecer caminhos que ajudem na administração de empresas,

 Não diferente de qualquer outra disciplina da Administração de Empresas, a estratégia foi colocada em posição privilegiada em relação ao restante das disciplinas organizacionais e as próprio mundo das organizações; assim, a apresentação da origem da estratégia é primordial.

  A competição existiu muito antes da estratégia, começou com o aparecimento da própria vida. Assim, os primeiros organismos unicelulares requeriam certos recursos para se manterem vivos; quando eram adequados, o número de organismo  aumentava de uma geração para outra. Com a evolução dos seres vivos, os organismos tornaram-se uma fonte de alimentação para formas de vida mais complexas e assim por diante, ao longo da cadeia alimentar. Se duas espécies quaisquer competissem um equilíbrio estável, proporcionando a cada uma das espécies uma vantagem em seu próprio território, só uma das duas sobreviveria.

 Ao longo de milhões de anos, desenvolveu-se uma complexa rede de interação competitiva. Hoje, mais de um milhão de espécies distintas foram catalogadas, cada qual com uma vantagem única na competição pelos recursos de que necessita (imagina-se que existam milhões de espécies ainda não classificadas). A cada momento, milhares de espécies estão se extinguindo e outras emergindo.

 O que explica tamanho abundância? A variedade. Quanto mais rico o ambiente, maior o número de variáveis potencialmente significativas que podem proporcionar a cada espécie uma vantagem única; e quanto mais rico o ambiente, maior sera o número de competidores e mais acirrada a competição.

 Durante milhões de anos, a competição natural não envolveu estratégias, em razão do acaso e das leis da probabilidades; os competidores encontravam as combinações de recursos que melhor correspondiam às suas diversas características. Isto não era estratégia, mas sim, a seleção natural, como Darwin expôs, baseado na adaptação e sobrevivência do mais apto. O mesmo modelo aplica-se a todos os sístenas vivos, inclusive, nos negócios; os pioneiros no campo da estratégia mostram que duas empresas que operam da mareira idêntica não podem coexistir, ou seja; sua empresa deve ter uma operação diferente de qualquer outra já existente.

 Na competição da ecosfera, como na competição comercial, o acaso aleatório é, provavelmente, o fator mais importante e abrangente, pois determina as mutações e variações que sobrevivem e florescem de geração a geração. As que deixam relativamente poucos descendentes são deslocadas; as que melhor adaptam-se, afastam-se das demais. As características físicas e estruturais evoluem e adaptam-se para melhor corresponder ao ambiente competitivo. Padrões de comportamento também evoluem e acabam se incorporando, como reações instintivas.
De fato, as competições biológicas e comercias seguiriam o mesmo modelo das mudanças evolutivas graduais, se não fosse por uma diferença, os estrategistas de negócios podem usar a imaginação, percepção, teorias e a velocidade das mudanças. Em todos termos, a imaginação e lógica são apenas dois fatores que determinam deslocamentos no equilíbrio competitivo. A estratégia também requer a compreensão da complexa trama de competição natural. Nesse sentido, é preciso analisar a carência dos gerentes para gerenciar o pensamento sistêmico